Rey Vinas
Ainda hoje pelas catedrais
soa poderosa música. Wolfgang
Não estás só, meu caro,
em teu perdido túmulo.
Não estás só
E uma legião de famintos de sensibilidade
Procura os teus passos na areia.
Mas, apesar de tudo,
há silêncio em Salzburg;
há canções de morte em Viena.
De repente desce e espraia-se
por todo o campo a sonoridade de uma
flauta mágica.
Que poderoso gênio inquieto
e delirante
moveu teus dedos na direção das nuvens?
Que fauno anônimo
mobilizou teus braços
a essa tua Constanze?
Chove em Salzburg.
Mulheres dançam nas sacadas,
Crianças brincam entre flores vivas.
Há um sol que ascende em fogo sobre Viena;
Um sol que ascende em chamas sobre Viena
Nuvens escasseiam
no horizonte raso,
uma jovem dolente chora
rente ao muro
Entre o sinal de luz
E a pendida lágrima,
Acorda o coração de Mozart.
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